Entradas ou inscrições? O que faz mais sentido em conferências científicas?
Hoje trazemos um assunto que, não sendo estruturante, mostra como existem diferenças de concepção relativamente ás pessoas intervenientes num evento científico – o papel do participante. Em todas as conferências científicas os interessados inscrevem-se, seja porque são convidados, palestrantes, delegados ou patrocinadores. Deste processo vai depender toda a logística necessária para o grande dia: reserva de lugar, confirmação de presença, produção de material, programa social, programa científico, etc.
Um grande número de softwares de gestão de eventos introduziu o conceito de entrada. Essa denominação é comum em empresas que promovem espectáculos (concertos, festivais, teatros, etc) e outros eventos culturais, e que entretanto alargaram o seu mercado para as conferências científicas, mantendo o conceito – que outros softwares também seguiram. A entrada é vista assim como um acesso de um espectador.
Este tratamento pode ser redutor, exclusivo, e um contra-senso para a ciência. O participante deve ser visto como alguém que partilha e contribuiu para o conhecimento.
Um espectador é, segundo o dicionário:
1. Aquele que assiste a espectáculo.
2. Pessoa que presencia algo. = TESTEMUNHA
3. Aquele que observa algo. = OBSERVADOR
Numa conferência científica, seja ela grande ou pequena, o participante não é um mero observador, é participativo – quer através da sua comunicação (oral, em painel, etc), quer porque entrevem durante as sessões, quer na troca de ideias com colegas durante o programa social: coffee breaks, almoços e jantares.
Ao contrário da maioria dos softwares, no Sci-Meet usamos o termo registo/inscrição, pois temos como objetivo integrar o participante e contribuir para o desenvolvimento de comunidades científicas dinâmicas e participativas.
Mais informações em www.sci-meet.com